domingo, 21 de abril de 2013

Descomplicando e devaneando.

              "Deveria estar dormindo, mas...", essa é a frase da minha vida. Nessa madrugada que passou, eu estava na cama, curtindo minha insônia, quando comecei a pensar sobre amizade. Não falo da amizade falsa, aquela que é lógico que rola algum tipo de interesse, mas da amizade, pura e simplesmente despretensiosa. A amizade que é boa mesmo, a verdadeira. E o que é isso? É aquela amizade sem frescura, que te permite brincar (na medida do possível, todos tem limites) com as pessoas e elas vão saber que é brincadeira. Não vou falar aqui sobre o que as pessoas normalmente falam, aquela história de "estar lá sempre por você", às vezes a amizade é algo mais simples. É vocês estarem no mesmo lugar, calados, e não sentirem que é aquele "silêncio estranho e constrangedor". Às vezes é quando você vai pro cinema com seu amigo pra assistir um filme que ele quer muito ver, só para não deixá-lo ir sozinho. Como humanos, temos o costume de querer complicar tudo mas, em alguns momentos, o maior gesto de amizade é uma coisa pequena, um detalhe ínfimo que ninguém mais notaria. Além de você. 

              É ter conversas sem uma certa malícia destrutiva, essa malícia que você percebe num sorrisinho insolente misturado com um tom de voz de deboche... Não, numa amizade não existe isso. Uma amizade é aquela que as brincadeiras não vão te machucar, que você deixa a pessoa se sentir confortável na sua presença, e vice versa, sem frescurites, sem afetações, sem "pisar em ovos", ou o tal do "rabo preso", é você poder falar livremente, sobre qualquer coisa, mesmo que seja a mais banal possível, todos relaxados. É só... Amizade. E a amizade nada mais é do que pessoas confortáveis na presença da outra. Pronto, descompliquei.

domingo, 14 de abril de 2013

Especial de estreia: Sherlock Holmes.

                       Depois de muito considerar, resolvi fazer outro blog. Por que? Por causa de motivos. Deu vontade. Se ninguém ler, eu só lamento. Mas ter um lugar onde colocar meus devaneios sobre livros, filmes e séries vai ser bom para mim e, espero, para todas as pessoas que queiram entrar nesse mundo LINDO e cheio de amor. Então, como boa Sherlockiana que sou, COMO NO MUNDO, o "especial de estreia" poderia ser sobre outra coisa que não Sherly (para os íntimos) e John? De tantos livros e contos do Sir Arthur lindinho e fofo (apesar de ele não amar Sherly tanto assim), e junto com o melhor detetive de toda a história, surgiram tantas séries e filmes, que tanto tomam meu tempo e me causam prazer. É óbvio que, em um post, eu não vou conseguir falar sobre todas as coisas que tenho para falar, porque, acreditem, são MUITAS! Então, vou me focar nas quatro que eu achei mais legais de falar (e, não... Não vou incluir aqui os "Sherlock" com Robert Downey Jr. e Jude Law).

- Livros: Quando comecei com todo esse amor por Sherly, eu tive um pouco de dificuldade em encontrar a ordem adequada para ler os livros e contos do tio Arthur em português, então, resolvi facilitar a vida das pessoas e fazer a lista dos casos escritos pelo Doutor John Watson. Não vou me estender e falar muito de cada história, pois sou uma distribuidora de spoilers ambulante. Sempre falo alguma coisa indevida, sem querer, então vou me abster apenas à lista.
1. "Um estudo em vermelho" - 1887
2. "O signo dos quatro" - 1890 (esses dois são os meus preferidos até agora)
3. "As aventuras de Sherlock Holmes" - Inclui vários contos como "Escândalo na Bohêmia", no qual há a aparição da rainha Irene Adler.
4. "As memórias de Sherlock Holmes" - Que também inclui vários contos.
5. "O cão dos Baskervilles" - 1901
6. "A volta de Sherlock Holmes"
7. "Vale do medo" - 1914
8. "O último adeus de Sherlock Holmes"
9. "Os arquivos de Sherlock Holmes".

Mas é óbvio que essa lista é resumida, porque cada um desses livros acima mencionados que não tem data, são vários contos reunidos. No entanto, os contos também podem ser encontrados separadamente em edições de bolso. Ou seja, com preços bons! Além disso, há várias edições diferentes, que misturam outros contos que não estão misturados nesses. E, para finalizar, segundo reza a lenda, TODAS essas histórias podem ser encontradas em um volume único. Mas, para falar a verdade, eu nunca vi para vender em lugar algum...

- Andrew Lane: Não... Ele não é o tio Arthur. Mas ele também escreve histórias sobre Sherly! As histórias se passam na infância e adolescência de Sherlock, o primeiro livro de todos se passa quando o detetive tinha apenas 14 anos de idade, muito tempo antes de conhecer John Watson. A saga tem cinco livros até agora (ainda não tive tempo de saber se realmente vale a pena lê-los), mas apenas os três primeiros já foram lançados no Brasil. O primeiro deles é o "Nuvem da morte" e, não conta o caso Carl Powers (como eu sonhava que fosse), conta o primeiro caso da vida de Sherlock, e como ele entrou para a vida das deduções. A sequência: "O Parasita vermelho", "Gelo Negro", "Fire Storm" (sim, vai ficar assim mesmo) e, finalmente, "Snake Bite", que ainda não tem título confirmado para o Brasil. Esses dois últimos, sem data de lançamento confirmada pela Intrínseca até agora. Apesar de não ser escrito pelo Sir Arthur, acho válido dar uma conferida...

- Sherlock, da BBC: ALGUÉM ME SEGURE, OU EU NUNCA MAIS VOU PARAR DE ESCREVER! É o seguinte... Se eu já sou apaixonada pelo Sherlock Holmes dos livros, sou MUITO mais apaixonada pelo sociopata funcional Sherlock Benedict Cumberbatch (que aparece usando apenas um lençol no palácio de Buckingham). Pela série, então, nem se fala! Sherlock é uma série inglesa, criada por Mark Gatiss e Steven Moffat, os dois maiores destruidores de vida do mundo! Por que? Primeiro, a série só tem duas temporadas até agora e, cada temporada com apenas três episódios. Isso mesmo, TRÊS episódios. Pelo menos, para compensar, cada episódio tem uma hora e meia de duração, né... Cada episódio trata de um caso. Ok, até aí, tudo bem... Cadê a genialidade da coisa? Eu digo: a história se passa em tempos modernos, ou seja, com celulares, adesivos de nicotina, computadores e blogs. Cada detalhe dos contos do Sir Arthur é adaptado para o século XXI. Sherlock não fuma mais cachimbo, usa adesivos de nicotina, mas manteve o violino e a pesonalidade. John agora escreve num blog! Irene Adler é uma dominatrix, mas para visitá-la, Sherlock se passa de padre. Mas o melhor de tudo isso são os atores. Benedict Cumberbatch ( sua voz viril e suas lindas maçãs do rosto) como Sherlock, Martin Freeman dando um show de atuação como Doctor John Watson e Andrew Scott como Moriarty. Na minha opinião, o MELHOR Moriarty de todos os tempos, comicamente malvado e divo. Não... Ele não é gay. Pelo menos, não acho que ele seja. Mas ele é apaixonado por Sherlock (quem não é?). É meio difícil explicar, é melhor assistir para entender.

- Elementary: Apesar de nunca ter dito a frase "Elementar, meu caro Watson", as pessoas colocaram na cabeça que Sherly vivia falando isso. E, para desvincular a série americana da série da BBC, este foi o título escolhido para a história de um Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) vindo diretamente da Inglaterra para New York com a finalidade de tratar alguns probleminhas pessoais (drogas) e que vive com uma médica, que foi contratada pelo próprio pai de Sherlock para cuidar dele. Isso mesmo, a médica é a versão feminina de John Watson, Drª Joan Watson, interpretada por Lucy Liu. Particularmente, não sou muito fã da série, não consegui assistir mais do que um episódio, mas muita gente afirma a qualidade da série. No meu caso, seria impossível não comparar Sherlock da BBC e Elementary. Para mim, não deu muito certo e Elementary saiu perdendo.

Enfim... É isso! O post saiu um pouco maior do que eu esperava, mas não é minha culpa! Espero, sinceramente, que quem leu goste e continue visitando o blog. Não sou lá muito boa em finalizar textos, muito menos em despedidas.

xxx