O amor é o que nos une.
Queimamos
juntos,
Por
curtos, intensos e infinitos pedacinhos de Tempo.
Até
não mais.
Até que a chama que nos une
S u b i t a m e n t e
apaga!
E o fogo apaga, tão rápido quanto
A explosão que o iniciou.
(rápido e cósmico)
Até
que, por alguma razão, por efeito de Tempo, não mais.
Até
que os hábitos antes adoráveis,
Os
cheiros antes maravilhosos,
As
piadas antes engraçadas,
Os
delírios antes partilhados,
Todos
os pequenos detalhes que antes
Causavam
tanto amor
Passam
a não ser mais.
Os
hábitos se tornam irritantes,
Os
cheiros se tornam repulsivos,
As
piadas se tornam patéticas
E
os delírios se tornam insanidade vilã.
Caiu
na fogueira do amor
E
tão logo se joga no rio do desamor.
(é
como dizem, né…
ranço)
E
acaba, mas tudo bem se acabar,
Ninguém
é obrigado a amar para sempre,
Ninguém
é obrigado a permanecer para sempre.
Mesmo
que eu vá primeiro,
Mesmo
que eu apague por você primeiro
E
comece a queimar por outro logo
(AINDA QUE EU VÁ PORQUE
MEU FOGO POR MIM É MAIOR!)
E
você ainda permaneça queimando por mim.
E
vice-versa, tudo ao contrário.
Mesmo
que você vá antes.
Parto,
mas deixo em você parte de mim,
Mas
é você quem decidirá
Se
a parte de mim que está levando
Traz
lágrimas e ressentimento
Ou
se minha risada ressoa em sua cabeça
E
acompanha um sorriso.
Também
levarei uma parte de você comigo,
Asim
como levo um milhão de outros “alguéns” em mim.
Disso,
ninguém sai completamente ileso.
Sempre
carregamos uma lembrança, seja boa ou ruim.
Algum
hábito, alguma piada interna,
Mesmo
que esta lembrança não seja sempre tão visitada,
Ainda
está lá.
Esquecer
é um privilégio ao mesmo tempo que maldição.
Mas
já decidi como você restou em mim.
Por
amor queimamos,
E
por amor nos separamos.
Estaremos juntos,
Até que o próprio amor nos separe.
Estaremos juntos,
Até que o próprio amor nos separe.
(não
disse por quem)
Fotos autorais.