quarta-feira, 1 de maio de 2013

~ Hair.

             Quem não gosta de musicais, que feche a janela agora, ou continue lendo para sempre (até o final do post, I mean)! Principalmente se forem musicais antigos. Porque o filme de hoje é um musical de 1979. Por que? Porque esse musical é o amor da minha vida. Porque eu adoro assisti-lo em dias chuvosos. Ou em dias de sol. Ou em dias normais. Ou todos os dias. Antes de entrar no tema do filme, é impossível não fazer uma brevíssima retrospectiva histórica, só pra localizar vocês. Cinco palavras já são o suficiente: guerra do Vietnã e hippies. Preciso dizer mais?
             
             O filme é de 1979 (OK, só porque ele tem 34 anos, não quer dizer que seja ruim), e foi baseado numa peça da Broadway, conta com um excelente cast e ótimas músicas. Dessas músicas, tenho certeza que todo mundo já ouviu pelo menos uma dessas: "Age of Aquarius", ""Let the Sunshine In" e "Hare Krishna" (essa, pelo o que eu me lembro, tocou em alguma novela da Globo, na época que eu ainda assistia novela. Ou seja, há muito tempo).

             A história contada é a de Claude Bukowski (John Savage), que chega de Oklahoma a NYC com a finalidade de se alistar no exército, e conhece George Berger (o melhor e mais carismático de todos), interpretado pelo lindo, maravilhoso, talentoso e fofíssimo Treat Williams, a sem noção Jeannie, Woof lindinho e Lafayette (mais conhecido como Hud, e que não é o Lafayette diva de True Blood) e Sheila, por quem Claude se apaixona. Então, com esses novos amigos e um amor, Claude se vê num dilema: ir para o Vietnã e possivelmente morrer lá, ou ficar? Mas isso não é importante. OK, mentira minha.


Porém, o melhor do filme não é o amor de Claude e Sheila, são as músicas. E uma certa lição de vida: até onde uma amizade pode levar duas pessoas e, ainda, qual destrutiva ela pode ser? Além disso, fala de tabus, como a sexualidade na época, preconceito e drogas. Pois é, assim que coloca os pés em NYC, Claude experimenta um baseado. Depois, quando consegue sair da prisão porque George resolveu que dançar em cima da mesa de um baile chiquérrimo seria uma ideia épica (e foi), Claude, num acampamento hippie, dá uma super viajada com LSD, que ele recebeu de um cara
super parecido com John Lennon (eu acho parecido).

             Finalmente, "Hair" é do tipo de filme que pode ser assistido a qualquer hora, e com qualquer pessoa (menos comigo, que já decorei as falas), até mesmo com familiares, porque não há nudez. Aliás, é um filme sobre hippies, né... Tem nudez, mas não tem putaria. Mesmo que você esteja afim de parar para ver e analisar todos os caracteres da época que foram mostrados no filme, "Hair" pode ser só curtido, só como um passatempo, só para não ficar em casa sem fazer nada de interessante no domingo ou num feriado.

PS: Obrigada à minha mãe e avó (que foi 07 vezes assistir "Hair" no cinema, na época), que me disseram para ver o filme. Foi um dos melhores conselhos que elas já me deram, e foi uma das melhores coisas que já fiz na vida. Sério.